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Mostrando postagens de julho, 2014

Letras de saudade...

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E é literalmente revirando o baú que dá saudade... Entre memórias, saudade de um tempo bom que não volta mais, saudade de um tempo que o tempo era grande, de um tempo de uma infância e uma juventude abençoadas, rodeadas de gente amada, de uma distância que era reduzida por cartas, bilhetes escritos no meio da aula, que estampavam um sorriso no rosto quando o envelope colorido pintava a caixa do correio e reconhecíamos o remetente pela letra, antes mesmo de checar o nome... Saudades dessas cartas, desses bilhetes no guardanapo, dos recados entre cadernos, agendas, papéis de bala, cartões... Saudades desse tempo, um tempo que passou e que não há mais... Hoje correria, email, email? Melhor, facetime, inbox, viber, whatsapp, tudo rápido, instantaneo, com brechas, entrelinhas.... Por um tempo presente e futuro, cada vez mais presente e junto daqueles que amo, por mais cartas e bilhetes, até ligações, por mais presença sincera, é assim que busco, é assim que oro, que prezo, que peço

A dor e a delícia de ser dona de um “sangue verde e amarelo”...

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Guardo com muito carinho e clareza em minha memória momentos da Copa do Mundo de 94, uma seleção de Bebeto, Romário, Dunga e outros craques. Acho que a minha primeira Copa de verdade, quando eu já podia entender o que acontecia em tempos de Mundial. As tardes de bagunça na casa da vovó, todo mundo vestido de verde e amarelo, pipoca, a vela que a Dona Elvira acendia em orações pelo Tafarel, a bagunça, a festa, a alegria de uma nação campeã! Naquela Copa eu tinha apenas sete anos, percebia e gostava da festa, começava a crescer no País do Futebol... Depois de 94 vieram outras vitórias para a seleção brasileira em Mundiais, a menina de sete anos foi crescendo, se interessando por futebol, acompanhando o pai nas torcidas pelo Peixe e o Paulista de Jundiaí, foi conhecendo, crescendo e vivendo no Brasil... Ah, o Brasil! O país do futebol, o país do pão e do circo, expressão que aprendi nas aulas de história e comecei a entender ao longo da vida... Mas por aqui, o pão e o circo já não